O teu relacionamento faz-te Feliz?

Postado por: Equipa Dona Portuguesa baseado em https://konmari.com/what-to-do-when-a-relationship-no-longer-sparks-joy/ In: Amor On: Comentário: 0 Hit: 486

Para muitas pessoas que seguem a filosofia de Marie Kondo, o término de uma saga de arrumações é uma redefinição poderosa que marca o inicio de um novo estilo de vida. No fundo, arrumar não é um destino, mas uma ferramenta que te traz ao momento presente e te ajuda a discernir a vida que realmente desejas.

Um próximo passo natural após a arrumação é examinar as outras áreas da tua vida que precisam de organização: a tua carreira, as tuas finanças, e talvez mais significativamente, os teus relacionamentos.

Quando se tratam de relacionamentos íntimos, saber o que te desperta alegria, e o inverso, não é tão simples quanto é para os objetos, mas a filosofia KonMari é a mesma.

Aqui estão os princípios orientadores de Marie Kondo para explorar o que fazer quando sentes que um relacionamento já não te desperta alegria:

Para expandir este processo, Kon Mari conversou com uma premiada terapeuta clínica, Dra. Judith Coché, especialista em psicoterapia de casais com mais de quatro décadas de experiência nesse campo.

A Dra. Coché descreve a intuição como aquele sentimento interno que diz: "Chega mais perto para que eu te possa conhecer melhor" ou " Recua! Isso não é de todo bom para mim."

O primeiro passo para avaliar qualquer relacionamento é explorar essa intuição.

Avalie o relacionamento e o seu papel nele.

Se tu reconheces pela tua intuição que um relacionamento pode não te despertar alegria, analisa-o mais de perto. Pergunta a ti mesma (o) : "O que funciona, o que não funciona e o que realmente quero?".

Se há aspetos do relacionamento que tu podes mudar, a terapeuta sugere, assumir o controlo dessas áreas e avançar mudando o que é necessário. Isto é muito mais eficaz do que tentar mudar o outro, ou esperar que a outra pessoa mude.

" Quando tu mudas, a outra pessoa será forçada a fazer alterações para estar contigo". afirma a psicoterapeuta.

" Se determinares que os valores da outra pessoa são fundamentalmente diferentes ou estão em conflito com os teus, considera deixar o relacionamento e seguir em frente."

Ao olhares francamente para ti mesmo, para o teu papel dentro do relacionamento, terás de confrontar as tuas escolhas passadas e identificar as tuas necessidades no presente. Esta, é geralmente a parte mais dolorosa e entediante do processo, mas no final, entenderás o que mais valorizas - na vida, em ti mesmo e no relacionamento.

Se, depois de fazeres esse trabalho, determinares que os valores da outra pessoa são fundamentalmente diferentes ou conflitem com os teus, considera deixar o relacionamento para trás.

E se seguires em frente, segue com gratidão.

O fim de um relacionamento é uma oportunidade de crescimento e reflexão. Se no final de tudo, determinares que te deves separar, lembra-te de agradecer o que o teu relacionamento te ensinou, sobre os teus valores e o que procuras para ti num relacionamento futuro. Nesta fase, pode ser aconselhável pedir orientação profissional.

A Terapeuta Coché, defende a saída de um relacionamento quando chegar a hora, mas desaconselha uma saída desleixada.

O deixar ir, pode ser complexo, especialmente em casos de co-parentalidade ou para pessoas cujas vidas estão profundamente interligadas; delicadeza e cuidado são necessários para o bem estar de todos os envolvidos.

As regras de conduta que a psicoterapeuta aconselha são simples: sai de uma maneira que possas olhar para trás e dizer:

" Eu fiz isto com integridade".

Terminar um relacionamento com intencionalidade e gratidão facilita o crescimento.

" Aprendemos muito sobre nós mesmos quando é hora de seguir em frente" diz a especialista.

" A perda ensina-nos a amar novamente."

" Sê grato pelo que o relacionamento te ensinou sobre os teus valores e o que procuras num relacionamento para avançar."

Se ficares, aceita a pessoa completamente e compromete-te.

" Não é necessário saltar fora de uma casamento ou de uma amizade só porque o relacionamento não gera a alegria desejada." diz a Dra. Coché.

"A aprendizagem, com a ajuda de livros e especialistas, pode ajudar os casais a amar o melhor do seu parceiro e reparar o que é disfuncional. "

No seu trabalho, a especialista ensina dois conjuntos de habilidades: construir intimidade através da escuta ativa e expressar os seus sentimentos - em oposição aos seus pensamentos - e resolver os teus problemas interpessoais, a arte de resolver problemas de uma maneira que funcione para os dois.

A Terapeuta Clinica Dra. Judith Coché guiou centenas de pessoas e casas em tempos difices ensinando essas habilidades.

Na sua opinião, os relacionamentos mais fortes são aqueles em que as duas pessoas respeitam as diferenças umas das outras, mas tornam a saúde do relacionamento a sua verdadeira estrela. Os relacionamentos são professores poderosos. O processo de avaliar o relacionamento quando se sente que o mesmo não provoca alegria é uma oportunidade de analisar o nosso interior. O fim de um compromisso com alguém é um rito de passagem para uma nova vida.

Ao seguir as etapas descritas acima, tu honras a pessoa em que te estás a tornar agora, não a pessoa que foste no passado.

Este artigo traduzido e condensado do site KonMari apresenta os conselhos de uma especialista licenciada, mas serve para fins meramente informativos. Se conhece alguém que precisa de ajuda para deixar um relacionamento abusivo em Portugal ligue para 800 202 148 disponível 24 horas por dia.

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